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Explorador Dental: Por que o Uso de “Sondas Afiadas” Mudou Radicalmente

  • Foto do escritor: Márcio Luiz Cantador
    Márcio Luiz Cantador
  • 29 de jul.
  • 1 min de leitura
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Antigamente, uma das principais ferramentas do dentista era a sonda exploradora afiada, especialmente o modelo nº 23, também conhecida como "falciforme" por seu formato curvado e pontiagudo. Essa sonda era usada para "procurar" cáries — se ela "enganxava" em uma fissura ou cavidade, era sinal de que o dente estava comprometido. Por décadas, essa técnica foi considerada um padrão diagnóstico confiável.


Com os avanços da ciência, descobriu-se que esse método poderia ser mais prejudicial do que benéfico, principalmente em lesões iniciais. O motivo? Lesões de cárie incipientes, que ainda poderiam se remineralizar com flúor e boa higiene, acabavam sendo invadidas e danificadas mecanicamente pela ponta afiada da sonda. Isso não só agravava a lesão como acelerava a necessidade de restauração.


Hoje, a odontologia moderna adota um enfoque mais conservador e tecnológico. Radiografias digitais, exames visuais com iluminação adequada, detectores de cárie por fluorescência e uso de sondas rombas ou com ponta bola são preferidos. A ideia é preservar ao máximo a estrutura natural do dente e incentivar a reversão de cáries iniciais por meio de tratamentos não invasivos.


Essa mudança de abordagem mostra como a odontologia está cada vez mais voltada para a prevenção e o cuidado com a saúde bucal a longo prazo, evitando intervenções desnecessárias e valorizando a integridade dos tecidos dentários.

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