Geminação Dental: quando um dente nasce “duplo”
- Márcio Luiz Cantador
- 29 de jul.
- 1 min de leitura

A geminação dental é uma anomalia rara e bastante curiosa. Ela ocorre quando um único germe dentário tenta se dividir durante a formação do dente, resultando em uma estrutura dentária que parece dois dentes unidos, mas que, na verdade, compartilha a mesma raiz.
A aparência costuma ser de um dente muito largo, com um sulco profundo no centro.
Essa condição é mais comum nos dentes de leite (decíduos), especialmente nos incisivos superiores, mas também pode ocorrer em dentes permanentes. O diagnóstico diferencial mais importante é com a fusão dentária, onde dois germes distintos se unem e podem formar um dente com duas raízes. A principal diferença está na contagem: na geminação, o número total de dentes é normal; na fusão, há um dente a menos.
Apesar de não causar dor, a geminação pode gerar impactos estéticos ou funcionais, dificultando a higiene ou causando desalinhamentos. O tratamento vai depender da gravidade e das necessidades do paciente. Em casos mais simples, pode-se apenas monitorar ou realizar polimento estético. Já em situações mais complexas, podem ser indicadas restaurações, tratamentos ortodônticos ou, raramente, a separação cirúrgica do dente.
Descobrir que se tem um dente geminado pode surpreender, mas com acompanhamento profissional, é possível manter a saúde bucal em dia e o sorriso bonito.
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