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Laser na Odontologia

  • Foto do escritor: Márcio Luiz Cantador
    Márcio Luiz Cantador
  • 6 de jul. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 25 de jul. de 2024


Com o passar dos anos, a tecnologia na área da saúde veio a evoluir muito, principalmente na Odontologia. Um desses passos da evolução foi o laser de baixa potência.

Mas como assim doutor, como que um laser tem a ver com a odonto?

Calma calma calma, antes de te explicar o que o laser tem a ver com a odontologia, eu vou te explicar o que é o laser!


Hoje, no mercado, existem dois tipos de lasers:


  • Laser de Baixa Potência; baixa frequência; baixa intensidade

  • Laser de Alta Potência; alta frequência; alta intensidade



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Laser de Baixa Potência





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Laser de Alta Potência







O laser de alta vamos deixar para uma próxima publicação em nosso blog pode ser! Primeiro vamos falar do laser de baixa potência.

Esse tipo de laser, é um tratamento, uma terapia de luz de baixa energia que ajuda a estimular processos celulares na pele. E como que ele funciona? Ele funciona a partir de um processo de fotobiomodulação; e o que que é isso?

Pra ficar mais fácil vou citar com um exemplo do cotidiano:

No seu tratamento, quando o profissional liga o laser e aponta na região desejada, ela é absorvida pelas células atuando no organismo e proporcionando ações analgésicas, anti-inflamatórias, biomoduladoras e antimicrobianas; auxiliando e acelerando muito em uma alta reparação tecidual.


Esse laser auxilia em diversos tratamentos, como por exemplo:

  • Mucosite;

  • Aftas;

  • Parestesia;

  • Hérpes comum;

  • Hérpes zoster;

  • Disfunção da articulação temporo mandibular (DTM);

  • Nevralgia;

  • Xerostomia;

  • Alveolite;

  • Trismo;

  • Auxilia na Osseointegração;

  • Auxilia na Cicatrização;

  • Sensibilidade dentária;

  • Biomodulação tecidual;

  • ILIB;

  • Entre outros;


Nesse mesmo aparalho de laser, existem dois tipos de feixes, o feixe vermelho e o infravermelho, sem contar que você pode regular a quantidade de tempo e de joules (energia) que o laser de baixa intensidade possa transmitir. Porém tudo isso depende da terapia/tratamento que você queira fazer, por exemplo, em um tratamento de implante dentário onde você quer auxiliar na cicatrização e osseointegração a quantidade de joules e o tipo de feixe que você vai usar é diferente de um tratamento de mucosite.


Mas tá doutor, como saber qual feixe usar e quantos joules usar em cada tratamento?


Dependendo da marca de laser que você compra, não são todas, mas algumas tem um manual que indica a quantidade de joules, tempo e qual feixe usar para cada tratamento!

Contudo, para não ficar refém dos manuais e conseguir diferenciar com mais propriedade, o feixe vermelho é para uma tratamento mais superficial, como de aftas; já o feixe infravermelho são para tratamentos mais "internos", onde é necessário atravessar mais tecidos como um tratamento de parestesia do nervo alveolar inferior.


Agora para você que comprou esse laser e quer começar a laserterapia em seu paciente CUIDADO nos seguintes fatores:


  • Nunca se esqueça de colocar os óculos (que VEM no kit) no paciente e no operador, olhar diretamente para o laser sem os óculos durante o decorrer da vida pode causar problemas de visão;

  • Procure estudar mais sobre o seu equipamento e sobre como isso pode auxiliar o seu paciente;

  • Evitar irradiar áreas com processos tumorais, gônodas, áreas com hemorragia e de gânglios simpáticos;


E por fim, apresento uma tabela a respeito de como configurar o seu laser para cada tipo de tratamento descrito abaixo:


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PROTOCOLO DE LASERTERAPIA DE BAIXA POTÊNCIA DA SES/DF; GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE COMISSÃO PERMANENTE DE PROTOCOLOS DE ATENÇÃO À SAÚDE. Pág 15.


Muito obrigado a todos, até a próxima !






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